Nesta sexta-feira, 25 de abril, será celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Malária. E na ocasião, Boa Vista celebra um dado importante para a saúde: desde janeiro, o município não registrou nenhum caso autóctone – quando a doença é contraída dentro do território da capital. O resultado reflete o trabalho contínuo da prefeitura, que atua de forma rigorosa na prevenção, detecção e tratamento.
Desde o início do ano, já foram 11.702 mil exames em toda a rede municipal de saúde. No ano passado, de janeiro a abril, o município fez 11.539 exames e, desse total, foram confirmados 30 casos autóctones. Os testes rápidos são ofertados gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), assim como o tratamento necessário.

reforçou que as ações são constantes no município
O supervisor geral de Malária, Creomar Oliveira, explicou que os casos positivos vêm de outras regiões do Estado e são acompanhados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). “Uma das ações de combate que desenvolvemos é o monitoramento diário em locais com maior risco de transmissão. Quando há casos positivos, direcionamos ações específicas na região onde os pacientes residem”, explicou.
Entre as ações que ajudam a manter o controle estão a borrifação intradomiciliar com inseticida, a busca ativa de casos suspeitos, a busca passiva nas UBSs e a aplicação do fumacê em áreas estratégicas. “Nós usamos o fumacê quando existe uma situação de surto, quando há mais de três casos em uma localidade, por exemplo”, esclareceu.

das medidas de vigilância da Prefeitura
Juntos por um mundo sem Malária
O trabalho da prefeitura no combate à Malária é constante, mas a população também deve estar atenta aos sinais. A forma mais comum de transmissão da doença é pela picada de fêmeas do mosquito Anopheles, infectadas com o parasita Plasmodium. Na região Norte, o mosquito é encontrado principalmente em balneários, igarapés, rios e outros.

Laboratório de Malária
Creomar ressaltou que durante o período chuvoso, quando não há movimentação nos locais, as chances de contrair a doença reduzem. Contudo, no período seco, a população volta a frequentar os locais, aumentando as chances de transmissão. Sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e no corpo devem ser levados a sério.
“Se você sentir qualquer um desses sinais, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer o teste. Lá o munícipe recebe o diagnóstico, o tratamento e passa a ser monitorado por nós, assim como a região onde ele mora, para que não haja a transmissão a outras pessoas”, falou.
Fonte: PMBV