São Paulo, 19 de outubro de 2025 – O Corinthians feminino escreveu mais um capítulo marcante em sua história. Na noite de sábado (18 de outubro) no estádio Florencio Solá, em Banfield (Argentina), a equipe conquistou o título da Copa Libertadores Feminina de 2025 ao derrotar o Deportivo Cali (Colômbia) por 5 a 3 nas penalidades máximas, após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.
O feito
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Com esta vitória, o Corinthians alcança seu sexto título da Libertadores Feminina, sendo campeão nas edições de 2017, 2019, 2021, 2023, 2024 e agora 2025.
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Mais significativamente: o clube conquistou três títulos consecutivos (2023, 2024 e 2025) — marca inédita para uma equipe brasileira, seja no futebol masculino ou feminino, na história da competição.
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A final foi decidida nos pênaltis: após um empate sem gols, o Corinthians venceu nas penalidades pela contagem de 5 a 4.
A partida
Na primeira etapa, o Deportivo Cali se fechou bem e ofereceu poucos espaços, enquanto o Corinthians teve dificuldades para romper a marcação adversária. Aos 45 minutos, um lance de cabeçada da zagueira Érika foi anulado pelo VAR por impedimento de Vic Albuquerque.
Na segunda etapa, o time paulista passou a ter mais controle, criou oportunidades, mas não conseguiu balançar as redes — o 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis. Já nas penalidades, a calma e a firmeza do Corinthians fizeram a diferença: Gabi Zanotti, Vic Albuquerque, Thaís Ferreira, Mariza e Jhonson converteram suas cobranças, enquanto uma cobrança colombiana acertou o travessão.
Relevância histórica
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Alcançar três taças consecutivas da Libertadores Feminina coloca o Corinthians em patamar singular no futebol feminino sul-americano, reforçando sua hegemonia.
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Pelo caráter “inédito para um clube brasileiro” citado nas matérias, esse feito serve como marco para o futebol feminino no país, não apenas pelo clube em si, mas pelo cenário nacional.
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A conquista também ressalta o quanto o futebol feminino tem ganhado visibilidade e relevância, e o Corinthians mostra que planejamento, consistência e investimento trazem resultados lá fora.
Impacto e desdobramentos
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Para o clube: reforça a identidade vencedora da categoria feminina, fortalecimento da marca e possibilidade de atrair ainda mais atletas, patrocínios e atenção da mídia.
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Para o futebol feminino no Brasil: inspira outras equipes a mirarem patamares continentais, mostra que competir — e vencer, em torneios internacionais é viável.
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Para a torcida e o ambiente esportivo: gera orgulho, aumenta o engajamento e pode contribuir para melhor estrutura, visibilidade de partidas e investimento nas categorias de base.
Desafios adiante
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Manter a consistência: vencer uma vez é difícil, vencer três seguidas ainda mais, o adversário se reforça, estuda, busca brechas.
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Evolução de outras equipes: o padrão de excelência do Corinthians será alvo de concorrência crescente, tanto nacional quanto continentalmente.
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Sustentabilidade: ganhos em estrutura, patrocínios e mídia precisam ser convertidos em base sólida para que o sucesso seja perene, não episódico.
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Equilíbrio entre competições: gerir calendário, atletas e desgaste físico entre torneios nacionais e internacionais.
O tricampeonato consecutivo da Libertadores Feminina pelo Corinthians marca uma era no futebol sul-americano. Não é apenas um troféu a mais na galeria, mas sim a consolidação de um projeto vencedor, de uma equipe que soube se adaptar, evoluir e superar desafios. Para o clube, para as atletas, para o futebol feminino e para os torcedores.