Cores vibrantes, paisagens conhecidas da região e muita alegria fizeram parte do 1º Festival de Desenhos e Pinturas do Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), no polo Pedra Pintada em Boa Vista, na tarde deste sábado (16).

O momento foi aberto ao público e reuniu crianças e adolescentes que disputaram o pódio em duas categorias, com objetivo de incentivar a aproximação com atividades manuais e diminuir o uso de telas por parte deste público.
Ao todo, 18 participantes venceram as disputas em três colocações, divididas por faixas etárias e categorias. Na primeira rodada, competiram crianças de 5 a 8 anos; depois de 9 a 11 anos e, por fim, de 12 a 17 anos, nas modalidades Desenhos e Pinturas. Um corpo de jurados julgou as imagens.
Entre os vencedores esteve o pequeno Lorenzo Nunes, de 8 anos. Ao usar cores vibrantes para pintar as formas da Pedra Pintada, formação rochosa localizada no município de Pacaraima, ele garantiu o primeiro lugar no pódio.
“Fiquei muito feliz por ter vencido. Gosto muito de pintar, principalmente dinossauros. Minhas cores preferidas são vermelho e azul”, contou.
A mãe dele, Khaline Nunes, não escondeu a alegria ao ver a conquista do filho. O menino pratica atividades no polo há três anos, e quando soube do festival, pediu para participar. Ela conta que Lorenzo passou a semana inteira treinando para o grande dia.
“Foi muito emocionante porque ele praticou a semana todinha, fazendo desenho, pintura e disse: ‘Mãe, pelo menos o terceiro lugar eu ganho’. Ele gosta de pintar desde os quatro anos de idade, ele vê uma imagem na internet e reproduz no papel”, contou.
Outros retratos como a Igreja Matriz e o Mirante, ambos em Boa Vista, assim como a flora do Estado, estamparam as obras dos pequenos artistas.
Criatividade
O coordenador do polo Pedra Pintada, Anderson Souza, explicou que o festival surgiu da observação do comportamento das crianças e da popularidade dos livros de colorir entre os pequenos.
“Percebemos que muitas crianças traziam cadernos de pintura para o polo, ficavam desenhando, e até em casa mesmo conforme relato dos pais. Foi daí que surgiu a ideia de fazer um festival aberto à comunidade, tanto para as crianças matriculadas quanto do bairro”, detalhou.
Além disso, ele frisou que o objetivo era oferecer uma atividade da qual as crianças realmente gostassem e, com isso, fazer com que elas diminuíssem o uso de telas como celulares, tablets e televisão.
“Muitas vezes a criança nem deixa de pintar porque não gosta, mas por comodidade porque o celular está sempre ali, fácil. Quando oferecemos um papel com lápis de cor, elas amam. Nós vimos isso acontecer aqui”, destacou.
Texto: Bruna Cássia
Fotos: Eduardo Andrade
SupCom ALERR
Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui