Conforme o delegado titular de Mucajaí, Trajano Júnior, J.D.A.C., convivia em união estável com a avó da criança há mais de 13 anos.
Investigações revelaram que os abusos tiveram início quando a vítima tinha apenas seis anos de idade e ocorriam quando a criança se encontrava na casa da avó materna ou também, em um sítio da família, na região do assentamento Tatajuba, no município do Cantá.
Segundo a vítima, inúmeras vezes a violência ocorria ainda enquanto ela estava dormindo, e para que não revelasse os abusos sexuais a vítima era constantemente ameaçada. Por medo, a criança omitia os abusos. Além disso, o acusado lhe oferecia brinquedos para permitir os assédios.
Em maio de 2020, quando a criança estava com nove anos – por não suportar mais os abusos – confessou para sua genitora que “precisava lhe contar uma coisa, que era muito séria e precisaria chamar a polícia”. A mãe da criança registrou um B.O (Boletim de Ocorrência) denunciando o padrasto.
J.D.A.C., foi processado e condenado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis a 22 anos, dois meses e cinco dias em regime fechado.
Ao ser localizado e preso, o homem foi encaminhado à sede da Delegacia de Mucajaí, onde teve o mandado de prisão formalizado. Na manhã desta quarta-feira, dia 09, ele foi apresentado na Audiência de Custódia.
SECOM RORAIMA
Texto: Ascom/PCRR
Fotos: Ascom/PCRR
Fonte e imagens: ASCOM-PCRR / Polícia Civil de Roraima – Leia mais